O que é correlação?

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Muitas vezes pode ser interessante comparar e medir a relação entre duas variáveis ​​numéricas. O estudo de correlação é uma das técnicas mais utilizadas para prever o comportamento de uma variável com base nos resultados de outra.

Conceito

Correlação é uma associação entre duas variáveis ​​numéricas que avalia a tendência (aumento ou diminuição) nos dados.

Quando uma variável nos dá informações sobre outra variável, dizemos que as duas variáveis ​​estão relacionadas. Por outro lado, quando não há correlação, o aumento ou diminuição de uma variável não nos diz nada sobre o comportamento de outra variável.

O conceito de correlação é usado em finanças para descrever o grau em que dois ativos tendem a se mover na mesma direção. A correlação geralmente é resumida em um número que varia entre -1 e 1.

-1 significa correlação negativa perfeita
0 significa sem correlação
1 significa correlação positiva perfeita
Ativos positivamente correlacionados tendem a se mover na mesma direção na maioria das vezes. Em vez disso, ativos negativamente correlacionados tendem a se mover em direções opostas.

Muito raramente a correlação é perfeitamente positiva ou negativa; na maioria das vezes, o valor de correlação está em algum lugar entre -1 e 1.

Em 1952, Harry Markovitz, na época um estudante de pós-graduação de 25 anos, publicou “Portfolio Selection”, um artigo de 14 páginas que mudou a história das finanças e pelo qual recebeu o Prêmio Nobel em 1990.

Markovitz descreveu em uma fórmula matemática o benefício risco/retorno de colocar títulos em uma carteira que se movem independentemente até certo ponto.

O bom senso sempre reconheceu os benefícios da diversificação, de não colocar todos os ovos na mesma cesta. Isso também era intuitivamente verdadeiro para as finanças, mas nenhuma teoria havia descrito matematicamente até então. Markovitz foi o primeiro a descrever o benefício da diversificação de forma quantitativa.

A chave é encontrar ativos que se movem independentemente uns dos outros até certo ponto. Quanto menor a correlação entre os ativos, maiores os benefícios da diversificação.

Quanto maior o grau em que os ativos se movem de forma independente, menor o risco da carteira sofrer grandes flutuações de valor.

Como você pode ver, esse conceito, que pode parecer simplesmente estatístico, é amplamente utilizado no mundo das finanças. Ele nos permite comparar a movimentação de determinados ativos em relação a outros. De fato, a análise da variação de um ativo com outros é fundamental para a construção de carteiras de ações.

Em termos técnicos, diríamos que estão negativamente correlacionados.

Em suma, com esta publicação procuramos dar aos nossos leitores uma ideia da importância de analisar o perfil de risco de um ativo não isoladamente, mas no contexto de toda a carteira.

Além disso, evitar a concentração em investimentos altamente correlacionados ajuda a reduzir a volatilidade da carteira e mantém as fontes de risco bem diversificadas.

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